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Vitilio & Guerra Advogados, Advogado
Vitilio & Guerra Advogados
Comentário · há 9 anos
Com todo respeito e compreensão de sua dissertação e entendimento coadunado com segmentos da sociedade, em especial alguns juízes e organismos de proteção ao menor, está demonstrado que a utopia impera quando tratamos da criminalidade. Em todos os países do mundo, principalmente civilizados, constatamos que a punição aos criminosos, sejam adultos ou menores, visam a efetivar a demonstração de controle, de ação coercitiva do Estado. O Brasil insiste em adotar medidas sociais que nem no primeiro mundo são implementadas por carecedoras de falhas e insucesso. Não há solução mágica, não há prática milagrosa: pessoas estão morrendo, sendo atacadas, sem proteção do Estado. Considerar um assassino mirim ou adulto como vítima que necessita não de punição, mas de tratamento diferenciado (leia-se sócio-educativo) é chancelar a barbarie, é rasgar a lei humana e de Deus (atentado a vida). Não se trata de vingança e sim de criação de freios a crescente criminalidade. Permanecendo a atual postura do Estado, logo o cidadão de bem, inseguro e se sentindo fragilizado, acabará por agir por conta própria e aí sim teremos vendetas urbanas, uma autentica batalha sem fronteiras, em todas as zonas das cidades, como ocorria nos primórdios da humanidade. Deixamos de ser selvagens graças ao controle exercido por líderes e criação de leis punitivas a quem adota prática nociva ao grupo e evoluímos neste sentido, mas agora estamos involuindo. A realidade que "bate em nossas portas" é a morte, seja de nossa mãe, pai, irmão, filho. A cada dia saem de casa sem saber se voltarão. Somos reféns da impunidade e do mundo platinado de autoridades que se cercam de segurança mas propagam idéias que destoam de seus procedimentos. Estamos em uma guerra e como cidadâos da paz esperamos solução, mas tal solução nunca vem e continua-se a matar, roubar, estuprar, sequelar. Retóricas e teorias de tratamento sócio-educativo de recuperação não condiz com o que vivenciamos. Se um elemento é nocivo, agressivo, alienado e deturpado, desprovido de sentimento, sem valorizar a vida do próximo, assassinando por prazer, impossível recuperação, são como cães raivosos com a diferença que não os sacrificamos, mas devemos puni-los com o rigor da lei.
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